Bombeiros prorrogam buscas no local do acidente com Campos
O porta-voz do Corpo de Bombeiros, comandante Marcos Palumbo, afirmou por volta das 10h30 desta sexta-feira que as buscas no local do acidente com a aeronave onde estava o ex-governador Eduardo Campos, no Boqueirão, em Santos, serão prorrogadas até domingo (17)
Lerner e Fruet mostraram ser possível fazer campanha curta
Seja com Marina Silva, seja com outro candidato, o substituto do presidenciável Eduardo Campos (PSB), morto em um acidente aéreo na última quarta-feira, terá de correr contra o tempo na busca pelo voto do eleitor
Candidata natural, Marina Silva sofre dilema interno com o PSB
Encorpada pelo apoio do único irmão de Eduardo Campos e de diversas lideranças políticas nacionais, a possível candidatura a presidente de Marina Silva terá de passar por um acerto de contas com o PSB
A cúpula do PSB deve se reunir em Brasília na próxima quarta-feira (20) para decidir os rumos da campanha presidencial após a morte do ex-governador de Pernambuco e presidente nacional do partido, Eduardo Campos.
A informação foi dada pelo deputado Gonzaga Patriota (PSB-PE), quando chegou à casa da viúva de Campos, Renata, na manhã desta sexta-feira (15).
â Leia a cobertura completa da morte de Eduardo Campos
INFOGRÁFICO: Dilemas na trajetória da possível candidatura de Marina Silva
Para o pessebista, a tendência é que o partido apoie o nome de Marina Silva, que ocupava a vice da chapa presidencial."Marina foi escolhida por Eduardo para ser a vice pela confiança que Eduardo tinha em Marina, e nós todos temos que manter essa confiança", afirmou.
Para ele, todos os socialistas apoiam o nome de Marina. "Ela tem uma história muito bonita no país que foi aceita pelo Eduardo e deve ser aceita pela gente", disse o deputado.
Apoio
Principal herdeira do espólio político de Eduardo Campos, sua mulher Renata quer, segundo amigos e aliados, ver Marina Silva representando a família na cédula eleitoral como cabeça de chapa.
O único irmão de Eduardo, Antônio Campos, foi o primeiro integrante da família a se pronunciar publicamente a favor de Marina.
"Tenho convicção [de] que essa seria a vontade de Eduardo", disse em nota divulgada nesta quinta (14), um dia após a morte do presidenciável do PSB em acidente aéreo. Uma ala da sigla, inclusive, defende que Antônio seja lançado como o novo vice.Além da família, dirigentes de todos os outros cinco partidos da coligação comandada pelo PSB disseram à Folha defender a indicação da ex-senadora, vice na chapa de Campos após ter anunciado em outubro de 2013 a adesão ao projeto presidencial do então governador de Pernambuco.
A posição, entretanto, não é unânime, e mesmo os entusiastas admitem que ela enfrentará problemas se for mesmo a candidata. A união de Marina com o PSB foi montada sob uma divisão interna que Campos só contornou com grande esforço. A dúvida é se Marina terá disposição ou capacidade de assumir essa articulação.
A candidatura de Marina também é defendida por banqueiros e grandes investidores, que acreditam que sua presença na disputa facilitaria a existência de um segundo turno e diminuiria as chances da reeleição de Dilma Rousseff (PT).
O grupo de Marina Silva afirma que ela apresentará condições não assumir "às escuras" a candidatura do PSB. A negociação passará pela escolha de um vice que seja leal a Eduardo Campos, tenha a confiança da ex-senadora e capacidade de unir a "ala petista" e a "ala tucana" do PSB.
Marçal repagina versão “Bolsonaro 2018” e cresce na direita com discurso antissistema e combativo
Exceto o Brasil: 11 países das Américas rejeitam decisão oficial sobre vitória de Maduro
Moraes mostra teimosia autoritária com “metainquérito” para apurar vazamento
Trump abandona entrevista após ser avisado sobre perigo de novo atentado contra sua vida
Deixe sua opinião