Rafael Greca (PMN) ultrapassou Maria Victoria (PP) e agora é o maior arrecadador entre todos os candidatos à prefeitura de Curitiba.
Os aportes nessa reta final de campanha vieram de diversos doadores individuais e também do diretório municipal do PSB, partido que compõe a chapa Curitiba - Inovação e Amor. A sigla é presidida na cidade pelo ex-prefeito Luciano Ducci, que desistiu da candidatura para apoiar Greca, e investiu R$ 85 mil na campanha na quarta-feira (21).
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O montante faz da legenda a segunda maior fonte de receita da chapa – 5,5% dos R$ 1,5 milhão arrecadados, o dobro da semana passada, quando R$ 773 mil estavam registrados pelo candidato no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Uma doação de R$ 600 mil do próprio Greca ainda lidera os incentivos. O menor investimento individual de sua campanha é de R$ 1 mil.
O segundo “mais rico” é Gustavo Fruet (PDT), que também ultrapassou Maria Victoria em doações eleitorais a poucos dias do primeiro turno. A campanha do atual prefeito já arrecadou R$ 842 mil, em detrimento aos R$ 740 mil da semana passada.
A candidata do PP não recebeu nenhum centavo a mais e continua com R$ 794 mil – a maioria (R$ 300 mil) oriunda do diretório nacional do PP, do qual seu pai, o ministro da Saúde Ricardo Barros, é uma das principais lideranças.
Ney Leprevost (PSD), com R$ 405 mil arrecadados, Requião Filho (PMDB), com R$ 224 mil declarados, e Tadeu Veneri (PT), com R$ 216 mil recebidos junto a doadores, completam a lista dos maiores arrecadadores de Curitiba.
Guardas que fizeram campana contra Greca eram voluntários da campanha de Fruet
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Rafael Greca é o segundo candidato que mais gasta na cidade. Até o final da semana passada, ele era o terceiro maior investidor, atrás de Fruet e Leprevost. O prefeito continua com o maior investimento (R$ 1,623 milhão), agora seguido de perto pelo ex-chefe do Executivo, que já investiu R$ 1,601 milhão, divididos principalmente entre produção de programas de rádio, televisão ou vídeo e pesquisas ou testes eleitorais. A contratação, pelo valor de R$ 189 mil, junto ao Ibope, causou polêmica na semana passada.
Leprevost (PSD) está em terceiro, com investimentos de R$ 1,397 milhão – na semana anterior, o gasto contabilizado junto ao TSE era de R$ 1,249 milhão. Maria Victoria já torrou R$ 1,020 milhão, contra R$ 873 mil da última declaração parcial. Os números de Requião Filho e Tadeu Veneri seguem humildes na comparação com os outros: R$ 158 mil e R$ 114 mil, respectivamente.
Demais candidatos
Xênia Mello (Psol) arrecadou R$ 21 mil e até o momento gastou R$ 47 mil; Ademar Pereira (Pros) arrecadou R$ 108 mil e já gastou R$ 170 mil, mais do que Veneri e Requião Filho; e os dados de Afonso Rangel (PRP) ainda não foram atualizados por que a sua situação continua em suspenso – ele já entrou com recurso para ter a candidatura deferida.
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