Réu no Supremo Tribunal Federal e alvo de processo no Conselho de Ética da Câmara, o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) discursou para uma pequena concentração de pessoas na Barra da Tijuca, no Rio, neste domingo (3), dizendo que sofre “perseguição”.
O parlamentar responde no STF por incitação ao crime e injúria por dizer que a deputada Maria do Rosário (PT-RS) não merecia ser estuprada. Ele também é acusado de quebra de decoro parlamentar por ter enaltecido o torturador Carlos Alberto Brilhante Ustra, coronel chefe do DOI-CODI de São Paulo durante a ditadura militar, ao votar a favor do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff no plenário da Câmara. O Conselho de Ética analisa o caso.
“Por que essa perseguição sobre mim? Quem sou eu na política? Nunca fui candidato a prefeito, a governador, nunca estive ocupando cargo na Mesa Diretora, nunca sequer fui vice-líder do meu partido, que já teve oito vice-líderes, e a gente começa a aparecer do nada, com propostas de como tirar o Brasil dessa situação em que se encontra. E propostas que você acreditam”, disse Bolsonaro.
Em outro momento, ele chamou a “política de direitos humanos” de “canalha” quando elogiava o trabalho da Polícia Militar. Depois, comentou a situação em que jogaram uma bandeira da causa LGBT em cima dele.
“Nós tratamos com respeito todo mundo. Nâo quero saber se o cara é gay, negro, branco, ateu, evangélico, católico, magro, feio ou gordo. Ele é um brasileiro, desde que respeite a todos nós”.
Fiscalização do Pix pode ser questionada na Justiça; saiba como evitar cobranças
Regulação das redes: quem é o advogado-geral da União que se posicionou contra Mark Zuckerberg
Impactos da posse de Trump nos EUA animam a direita; ouça o podcast
Sidônio toma posse para tentar “salvar” comunicação de Lula
Deixe sua opinião