Enquanto o governo colombiano ameaça impedir a Odebrecht de firmar contratos com o país caso seus dirigentes sejam condenados na Operação Lava Jato, o governo do Equador anunciou que as obras executadas pela empreiteira brasileira em seu território, como hidrelétrica e projetos de refinaria, vão passar por auditoria para apurar irregularidades. No Peru, promotores planejam visitar o Brasil para verificar evidências de pagamento de propina em projeto de uma rodovia transcontinental.
O vice-presidente da Colômbia, Germán Vargas Lleras, declarou em junho que a Odebrecht poderia ser impedida de participar de editais públicos por um período de 20 anos se ficar provado que a empresa praticou atos ilícitos em contratos com a Petrobras.
À imprensa local, o controlador-geral do Equador, Carlos Pólit, afirmou que fará ainda uma investigação dos cerca de 40 funcionários equatorianos responsáveis pelos contratos públicos com a Odebrecht.
A empresa declarou que a Colômbia e o Equador conduzem “auditorias de rotina” dos contratos e que não há investigação formal nos dois países. Já a Advocacia-Geral do Panamá informou que, “até o momento”, não investiga os negócios do país com a empreiteira, mas que já recebeu pedido de colaboração do Ministério Público Federal do Brasil.
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