A defesa do vice-presidente da Engevix, Gerson Almada, pediu nessa segunda-feira (24) à Justiça Federal em Curitiba o desbloqueio de R$ 4 milhões, depositados em suas contas. Na semana passada, por decisão do juiz federal Sérgio Moro, responsável pela condução do processo da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, as contas de 16 investigados foram bloqueadas. No pedido, a defesa de Almada alega que somente uma conta, no banco BNP Paribas, onde estão depositados mais de R$ 22 milhões, deve continuar bloqueada. Segundo os advogados, o limite determinado foi R$ 20 milhões. Como o valor foi alcançado em uma das contas, outras cinco, com depósitos de R$ 4 milhões, devem ser liberadas.
"Sendo certo que a medida cautelar extrapolou os limites estipulados por este juízo, requer o peticionário seja levantado o bloqueio imposto às demais contas de sua titularidade, com exceção da Banco BNP Paribas que, como visto, sozinha atinge o montante de R$ 20 milhões", disse os advogados.
Na semana passada, foram bloqueados R$ 47 milhões nas contas dos investigados. Após rastreamento, a medida foi cumprida parcialmente pela falta de saldo. Todos os valores encontrados foram transferidos para uma conta da Justiça Federal na Caixa Econômica Federal. As contas de Valdir Lima Carreiro, presidente da empresa Iesa, e de Erton Medeiros Fonseca, diretor-presidente da Divisão de Engenharia Industrial da Galvão Engenharia, estão zeradas.
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