O Ministério Público pretende apresentar até a próxima sexta-feira (18) a denúncia referente à quarta fase da Operação Publicano, deflagrada no começo do mês. De acordo com o coordenador do Gaeco em Londrina, promotor Jorge Costa, o inquérito policial deve ser concluído nesta terça-feira (15) e remetido para que o MP se manifeste. Apesar do prazo para a apresentação de denúncia ser de até cinco dias, o objetivo é apresentar ainda nesta semana, antes que o Judiciário entre em recesso. “A nossa pretensão é oferecer a denúncia antes do recesso para dar tempo até para o juiz decidir se recebe ou não”, justificou o promotor.
De acordo com o delegado Alan Flore, o inquérito da fase quatro da Publicano foi encerrado no sábado, com 84 indiciados, entre os quais 44 auditores, 36 empresários, dois contadores, um advogado e “uma pessoa sem profissão definida” que eventualmente se passava por auditor. “É possível que na denúncia tenha mais gente envolvida, porque algumas diligências estavam pendentes. O resultado das cartas precatórias [que foram expedidas] deve chegar nos próximos dias e pode ser que o MP ofereça denúncia contra elas”, explicou. Conforme Flore, o inquérito narra 41 fatos criminosos.
Porteira aberta
As portas da carceragem da Penitenciária de Londrina, onde estão presos os investigados na quarta fase da Operação Publicano, estão abertas desde a última sexta-feira (11). Em Curitiba, o juiz de 2º grau Marcelo Guimarães Rotoli de Macedo liberou 17 auditores fiscais, um advogado e dois empresários que tinham sido presos. Ele converteu as prisões preventivas em domiciliares. Em Brasília, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), liberou da prisão os auditores Orlando Aranda, José Luiz Favoreto Pereira e Marcelo Melle.
Eleição de Trump ajuda na alta do dólar, mas maior vilão foram gastos excessivos de Lula
Empresas que controlam prisões privadas esperam lucrar com deportações prometidas por Trump
Peter Thiel, o bilionário que emplacou o vice de Trump e deve influenciar o governo
Lula fecha os olhos ao drama das crianças ucranianas
Deixe sua opinião