A assessoria de imprensa do Ministério das Relações Exteriores informou que o Itamaraty não vai comentar a convocação pelo governo italiano de seu embaixador no Brasil, Michele Valensise, para consultas sobre o caso Cesare Battisti, mas avaliou que a decisão representa um instrumento de decisão diplomática comum entre países.
Em nota divulgada nesta terça-feira (27), o Ministério do Exterior da Itália informou que a decisão de chamar Valensise a Roma foi tomada após reunião com o primeiro-ministro do país, Silvio Berlusconi. O comunicado italiano se refere ao desenrolar do processo de extradição de Cesare Battisti como uma grave decisão por parte do governo brasileiro e, em especial, do procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza.
A assessoria do Itamaraty chegou a fazer comparações ao período de relações conturbadas enfrentado por Brasil e Equador no ano passado e lembrou que o governo brasileiro, na época, também tomou a decisão de convocar seu embaixador no país vizinho para consultas.
Antonino Marques Porto, embaixador brasileiro em Quito, foi convocado depois que o presidente equatoriano, Rafael Correa, anunciou que iria recorrer Câmara de Comércio Internacional de Paris contra o empréstimo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a construção da Hidrelétrica de San Francisco. O governo equatoriano alegou problemas na estrutura da usina, a cargo da construtora brasileira Odebrecht.
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