O ministro da Defesa, Nelson Jobim, confirmou em depoimento Comissão Parlamentar de Inquérito das Escutas Telefônicas Clandestinas da Câmara dos Deputados que entregou ao ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Jorge Félix, documentos sobre a compra de três equipamentos para o Exército.
Jobim disse aos parlamentares que tinha informações de que os equipamentos tinham condições de fazer interceptações telefônicas, e que o general foi comunicado e que iria examinar o assunto.
A CPI se concentra na apuração dos fatos relativos a um suposto grampo atribuído Agência Brasileira de Inteligência (Abin) de conversas entre o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, e o senador Demóstenes Torres (DEM-GO).
Jobim foi convocado, por meio de requerimento, para prestar esclarecimentos e entregar comissão documentos relativos a compra de equipamentos pela Comissão do Exército para a Abin. Ele terá 20 minutos para considerações inciais.
O ministro em declarações anteriores disse que os equipamentos tinham capacidade de realizar escutas telefônicas, mas a informação foi desmentida pelo diretor afastado da Abin, Paulo Lacerda.
Neste fim de semana, matéria da revista Época sustentou que a Operação Satiagraha, deflagrada pela Polícia Federal para investigar crimes financeiros cometidos por um grupo supostamente comandado pelo banqueiro Daniel Dantas, teria tido também a participação de oficiais da ativa dos serviços secretos das Forças Armadas, subordinados hierarquicamente a Jobim.
Em nota, o Exército negou a participação de oficiais na operação.
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