O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), deseja que o ministro Tarso Genro e o diretor-geral da Polícia Federal, Luiz Fernando Corrêa, prestem esclarecimentos ao senadores sobre a Operação Castelo de Areia da Polícia Federal, que investigou a construtora Camargo Corrêa e supostas doações ilegais a políticos. Virgílio apresentou um requerimento em plenário pedindo a convocação.
O tucano criticou a exclusão de alguns partidos do relatório final da PF, principalmente o PT, enquanto outros que teriam recebido doações legais foram mencionados. "Excluir partidos é inexplicável. Colocar parlamentares como terem recebido doações ilegais e elas serem legais é indesculpável e estes vazamentos aos poucos também são inaceitáveis".
Virgílio disse acreditar que Tarso não "aparelha" a Polícia Federal, mas reafirmou ser estranha a exclusão de alguns partidos. "Por isso que nós precisamos ouvi-lo". O tucano criticou o que chamou de "criminalização de contribuições legais".
A Operação Castelo de Areia investigou denúncias de irregularidades nas operações da Construtora Camargo Correa. A empresa diz que vai "provar sua isenção." Nas investigações, foram citadas doações aos partidos PPS, PSB, PDT, DEM, PP e PSDB. O relatório da PF omitiu PT, PTB e PV, que também receberam doações. A PF nega que a investigação tenha conotação política, e os partidos citados negam irregularidades.
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