Com o cancelamento de viagem para Pernambuco, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva aproveitará esta terça-feira para acertar as últimas baixas de seu governo, por causa das eleições de outubro, e definir os substitutos dos ministros que saem. Na véspera, ele repetiu que não aceitará pressão dos partidos para indicações políticas. A principal conversa será com o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, que deverá disputar o Senado, pelo PMDB de Goiás. Lula vai se reunir também com os ministros Patrus Ananias (Desenvolvimento Social) e Pedro Brito (Portos), ambos em situação indefinida.
Ao chegar na noite de segunda-feira para encontro com o presidente do Uruguai, José Mujica, no Palácio do Itamaraty, Lula disse que caberá ao presidente do Banco Central decidir se continua no governo até o fim ou se deixa o cargo para disputar as eleições.
Meirelles foi cogitado para vice, na chapa da ministra Dilma Rousseff, mas, como não é o nome preferido do PMDB, deve disputar o Senado. Patrus pretende ser candidato ao governo de Minas Gerais, porém, a tendência da base aliada, orientada pelo presidente, é apoiar a candidatura do ministro das Comunicações, Hélio Costa (PMDB). E Brito pode ser candidato a deputado federal pelo PSB, no Ceará.
- O presidente tem dito que, por ele, todos ficariam até o fim do governo, mas tem respeitado a decisão dos que querem sair - disse o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha.
Sobre os substitutos dos ministros, o presidente já disse que pretende que sejam pessoas da própria pasta - preferencialmente os secretários-executivos. No entanto, permanecem pendências, todas em ministérios comandados pelo PMDB.
O presidente deverá reunir a nova equipe na próxima segunda-feira, para dizer que o governo não vai parar durante a campanha eleitoral.
- O presidente vai dizer que o governo continua em ritmo acelerado. Campanha é fora do governo - afirmou Padilha.
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