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Parentes e amigos de José Genoino se reuniram nesta quinta-feira (14) na casa do ex-presidente do PT, no Butantã (zona oeste de São Paulo). Familiares do petista, condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 6 anos e 11 meses de prisão, se irritaram com a movimentação de jornalistas em frente à residência.

Pela manhã, Ronan, filho do deputado licenciado, xingou a reportagem da Folha de S.Paulo ao ser abordado na calçada, quando chegava de carro. "Vai tomar no seu c..., filho da p...", gritou. Por volta das 10h, a mulher de Genoino, Rioco Kayano, deixou a casa com uma mochila. "Não vou falar nada", limitou-se a dizer à imprensa. Ela voltou uma hora depois, com a empregada, trazendo carne, vegetais em lata e outros itens em uma sacola de compras.

Sérgio Carvalho, amigo e ex-assessor do petista, disse que nem Genoino nem seus familiares falariam com a imprensa, apenas o advogado Luiz Fernando Pacheco. O defensor, que ontem esteve com Genoino em casa, não foi à residência para acompanhar a sessão do Supremo hoje.

Outro amigo, o advogado José Carlos Alves, ficou apenas dez minutos no local. Ele chegou carregando o livro "Escolhas Políticas", escrito por Genoino, e disse ser admirador e ex-aluno do parlamentar.Após as 14h, horário de início da sessão do STF em Brasília, o movimento em frente à casa aumentou. A jornalista Denise Paraná, autora da biografia "Lula, o Filho do Brasil", levou flores, um panetone de chocolate e refrigerante à residência."Sou jornalista e ser humano como vocês. E seres humanos produzem humanidades", afirmou Denise.

A filha de Genoino, Miruna, levou dois netos do petista à casa, e tentou evitar que fossem fotografados. Buzinando, ela acelerou o carro em direção à calçada para dispersar os jornalistas. "Tem uma menor de idade no carro", gritou. Minutos depois, um tio das crianças as levou embora.

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