O Ministério Público Eleitoral (MPE) apresentou nesta quarta-feira (23) ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pedido de multa máxima (R$ 25 mil) para a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff. A petista é acusada de ter feito propaganda antecipada, durante inauguração do Hospital Mulher Heloneida Studart, no Rio de Janeiro, em março.
Segundo o MPE, não haveria razão para a participação de Dilma no evento, ao lado do ministro da Saúde, José Gomes Temporão e do governador do estado, Sérgio Cabral, e outras autoridades locais, uma vez que a obra não contou com recursos federais.
O MPE acusa a então ministra da Casa Civil de ter feito "corpo a corpo" com o público e que os discursos teriam sido no sentido de que a candidata seria a melhor opção para continuar o governo Lula.
"Não faria o menor sentido a presença de Dilma Rousseff, em pleno ano eleitoral, em inauguração de obra que, como propalado pelos próprios representados, sequer contou com recursos do governo federal", afirmou a vice-procuradora-geral eleitoral, Sandra Cureau.
Na representação, que tem como relatora a ministra Nancy Andrighi, o MPE esclarece o motivo de ter pedido o valor máximo da multa. "Seja em razão da realização de propaganda vedada em evento público, seja pela ostensividade e repetição da conduta em questão por parte dos representados", observou Cureau.
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