O Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo confirmou nesta sexta-feira (26) por meio de nota, que o pedido de bloqueio dos US$ 46 milhões do Banco Opportunity, valor que estava depositado em duas contas do grupo no Reino Unido, foi feito pelo procurador da República Rodrigo de Grandis, baseando-se no fato de que alguns brasileiros seriam cotistas desses fundos, o que seria irregular e desrespeitaria uma determinação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Durante a deflagração da Operação Satiagraha, da Polícia Federal foram investigados crimes de lavagem de dinheiro, evasão de divisas, gestão fraudulenta e outros delitos financeiros na gestão de dois fundos offshore do Opportunity: o Opportunity Fund e o Opportunity Unique Fund.
Tais fundos não poderiam obter aportes de pessoas físicas e jurídicas brasileiras, mas as investigações da Operação Satiagraha apontam justamente na direção contrária, diz a nota do MPF.
Por meio do Ministério da Justiça, o requerimento do MPF - que pedia o bloqueio das contas - foi atendido pelo Home Office britânico (órgão equivalente ao Ministério da Justiça), amparado em um acordo de cooperação internacional contra o crime organizado.
De acordo com a nota, as investigações que já estão em andamento e as que ocorrerão em virtude do bloqueio é que permitirão ao Ministério Público Federal apurar se houve o crime de lavagem de dinheiro.
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