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No Planalto, aliados de Dilma reconhecem derrota com menos votos que o previsto

Governo reconhece que teve menos votos que estimava antes da sessão na Câmara

Presidente Dilma Rousseff assiste à votação no Palácio do Planalto ao lado de aliados. | Evaristo Sá/AFP
Presidente Dilma Rousseff assiste à votação no Palácio do Planalto ao lado de aliados. (Foto: Evaristo Sá/AFP)

O mapa de votações do Palácio do Planalto apontava derrota do governo quando o processo chegou ao Estado do Rio Grande do Norte.

Pelos cálculos do governo, neste Estado, o governo deveria estar com 115 votos, mas conseguiu 95 no total, 20 votos a menos.

PLACAR: Veja como está a votação do impeachment na Câmara

Com isto, a equipe da presidente Dilma já reconhecia que seria derrotada. Nas palavras de um assessor, apenas um milagre poderia mudar o placar, o que, pelas projeções, não teria condições de ocorrer.

A expectativa é que o governo feche a votação com cerca de 140 votos favoráveis e o PMDB e a oposição com cerca de 360.

O Palácio do Planalto definiu que, neste domingo (17), quem irá se pronunciar pela presidente Dilma será o ministro José Eduardo Cardozo (Advocacia-Geral da União), responsável pela defesa da petista.

O governo deve entrar no STF (Supremo Tribunal Federal) contra o mérito do pedido de impeachment, mas ainda não está definido quando isto irá acontecer.

Líder do governo no Senado, Humberto Costa (PT-PE), reconheceu a derrota e comentou as traições. “Aqui (na Câmara), não dá mais. Agora vamos para a luta e tentar reverter no Senado. Aqui, muitas traições, coisas surpreendentes, como o Alfredo Nascimento. Amazonas não deu um voto para nós, Eduardo Braga (senador pelo Amazonas e ministro de Minas e Energia ) não conseguiu nem um voto, como é que pode?”, lamentou Costa.

Líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), reconheceu a derrota no salão verde da Câmara. Ele diz que a “luta continua”. “Tem luta na rua e tem luta no Senado”, afirmou. “Eu não sou de fugir da luta, sei perder e sei ganhar. Mas estou inteiro para continuar lutando pela democracia”.

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