A oposição adiou para a terça-feira (20) a apresentação do novo pedido de impeachment contra Dilma Rousseff. Até então, a intenção era protocolar o pedido assinado pelos advogados Hélio Bicudo (ex-quadro histórico do PT), Miguel Reale Júnior e Janaína Paschoal na Câmara dos Deputados nesta sexta (16). O esvaziamento político da capital federal nas sextas-feiras, porém, teria motivado a protelação.
A intenção da oposição é a de que a entrega seja feita novamente no gabinete do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Na última ocasião, ele abriu sua sala para a imprensa e para discursos dos adversários de Dilma.
Cunha deve mandar arquivar o primeiro pedido assinado por Bicudo, Reale e Paschoal. O objetivo do novo é incluir a afirmação de que a presidente Dilma continuou em 2015, o primeiro ano do atual mandato, cometendo irregularidades fiscais que levaram o Tribunal de Contas da União a aprovar a recomendação da rejeição de suas contas de 2014.
Cunha já deu declarações dizendo que só aceitaria dar sequência ao impeachment caso houvesse fatos relacionados ao atual mandato de Dilma.
Apesar do discurso, ele discute nos bastidores um acordo com o governo que envolve o engavetamento do pedido. Em troca, o Planalto mobilizaria sua base para evitar que ele perca o mandato devido às acusações de participação no esquema de corrupção da Petrobras.
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