O diretor afastado do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antonio Pagot, fez uma defesa do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, em depoimento à Comissão de Infraestrutura do Senado. Ele negou que Bernardo, quando ministro do Planejamento, tenha feito pedidos a ele para fazer aditamentos em obras do Dnit.
Declarações atribuídas a Pagot por aliados seus do PR davam conta de que o ministro teria feito pedidos ao diretor sobre obras no Paraná. Pagot tratou isso de "invencionice" e "factoide" e defendeu o ministro. "Ele (Paulo Bernardo) nunca me exigiu, nem pediu nada", declarou. O diretor citou exemplo de uma obra em Maringá, no Paraná. Pagot afirmou que quem fazia pedidos sobre a obra era o prefeito, Sílvio Barros (PP), e o ex-deputado Ricardo Barros (PP), e não o ministro.
O diretor destacou que participava de reuniões com Bernardo da mesma forma como ocorreria com outros ministros dentro do âmbito do comitê gestor do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC). Pagot descreveu o ministro como "extremamente exigente", assim como sua esposa, Gleisi Hoffmann, atual ministra-chefe da Casa Civil.
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