A pesquisa CNT/Sensus divulgada nesta segunda-feira (30)mostra que 40,1% dos entrevistados acreditam que o Brasil está agindo corretamente para enfrentar a crise financeira internacional. Outros 26,4% avaliam que o governo age "mais ou menos" para conter os efeitos mundiais da crise no país. Para 26,5%, o governo não está lidando bem com a crise. 7,1% não responderam à questão.
O otimismo dos brasileiros em relação à crise ainda se mantém alto. Para 46,3% da população, o Brasil sairá mais fortalecido dos problemas econômicos mundiais. Outros 21,8% disseram que a situação será igual após a crise. Para 23%, acreditam que o país ficará enfraquecido depois das turbulências na economia mundial. 9% não responderam.
Aqueles que acreditam que o país sairá mais fortalecido da crise subiu de 35% para 46,3% em relação ao levantamento feito em dezembro do ano passado.
Ainda em relação à crise, o percentual de pessoas que manifestaram temor de perder o emprego subiu de 42,7%, em janeiro, para 44,8% agora, oscilando dentro da margem de erro. O número de entrevistados que disseram conhecer pessoas que já perderam o emprego por conta da crise financeira internacional também subiu de 34,4%, em janeiro, para 38,7% agora.
Em relação a janeiro, também aumentou o apoio da população a acordos entre patrões e empregados que prevêem a redução temporária da jornada de trabalha e dos salários. No começo do ano, 50% disseram ser favoráveis à medida. Agora, 52.5% apoiam o acordo.
A pesquisa ouviu 2.000 pessoas entre 23 e 27 de março. A margem de erro é de três pontos percentuais. Foram ouvidas pessoas em 24 estados e 136 municípios.
Eleição de Trump ajuda na alta do dólar, mas maior vilão foram gastos excessivos de Lula
Empresas que controlam prisões privadas esperam lucrar com deportações prometidas por Trump
Peter Thiel, o bilionário que emplacou o vice de Trump e deve influenciar o governo
Lula fecha os olhos ao drama das crianças ucranianas
Deixe sua opinião