A secretária de Estado da Educação, Ana Seres Comim, garante que o comitê consultivo local seguirá os mesmos parâmetros do conselho eleitoral atual. Ela também disse que a avaliação do plano político-pedagógico será feita da mesma forma como é hoje, e isso não deve ser visto como veto às candidaturas. “O candidato poderá ainda recorrer ao comitê regional e ao comitê central, de forma bem democrática”, afirma.
Ela explica ainda que os diretores, para assumir hoje, já firmam um termo de compromisso e precisam se comprometer a bem gerir os recursos públicos e aplicar o plano de ação.
“Para que a lei não fique com muitos artigos, incisos, parágrafos, vamos fazer resoluções que seguem modelos bem democráticos e não vão fugir ao que é feito hoje”, diz. As resoluções seguirão o modelo atual. Se outro gestor resolver mudar, é um outro problema. Mas hoje tudo isso está previsto seguindo os moldes atuais”, acrescenta.
O líder do governo na Assembleia, Luiz Claudio Romanelli (PMDB), afirma que a proposta de mudar as eleições escolares é para melhorar a gestão nas instituições e tornar o processo mais democrático. Ele falou que, se for preciso, serão feitas alterações no texto em tramitação.
Romanelli apresentou duas emendas para deixar o processo mais transparente. Ele propôs que os atuais diretores possam concorrer à reeleição – o que era proibido pela versão original e visto como uma retaliação pela APP-Sindicato.
Também deixou mais clara a previsão de nova eleição caso o diretor não seja reconduzido ao cargo após os dois anos iniciais. (RF)
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