O operador Fernando Antônio Guimarães Hourneaux de Moura celebrou acordo de colaboração premiada com o Ministério Pùblico Federal nesta segunda-feira. Ele é acusado de ter se associado ao ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, para obter vantagens ilíticas em contratos da Petrobras. A delação deve complicar ainda mais a situação de Dirceu na Operação Lava- ato. Em função do acordo, o juiz Sergio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, deu prazo adicional de cinco dias para que os advogados do ex-ministro formulem resposta preliminar à denúncia, apresentada à Justiça no último dia 4.
Dirceu foi denunciado por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa e está preso desde 3 de agosto, quando teve prisão preventiva decretada na 17ª fase da Operação Lava-Jato, batizada de Pixuleco. Além do ex-ministro, foram denunciados outras 16 pessoas entre elas o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto e o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque.
Moura é um dos denunciados pelo Ministério Público Federal, ao lado de Dirceu. Segundo a denúncia, o ex-ministro recebeu R$ 11,8 milhões em propinas do esquema de corrupção na Petrobras de quatro empresas: Hope, Personal, Multitek e Engevix. O Ministério Público afirma que ele recebia parte dos valores dos contratos como forma de “gratidão” de empresários por ter contribuído na indicação de Renato Duque para assumir a diretoria de Serviços da Petrobras.
Foram também denunciados Milton Pascowitch, José Adolfo Pascowitch, Cristiano Kok, José Antunes Sobrinho e Gerson Almada e Julio César Santos. O MPF estima que o grupo tenha movimentado mais de R$ 60 milhões em propinas.
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