Não é preciso um grande esforço intelectual para chegar à conclusão de que uma meta não pode ser definida a posteriori. Um governo pode até se equivocar ao estabelecer um objetivo e não atingir o combinado. Pode, também, ser influenciado por fatores externos e, ao longo do exercício, rever o que havia prometido. Mas jamais pode determinar uma meta sobre algo que já aconteceu, pois isso simplesmente invalida o próprio conceito do que é uma meta. Foi exatamente isso que o governo do Paraná fez em 2014 – vale lembrar, um ano eleitoral. Estabeleceu uma meta, não cumpriu (por fatores internos e também externos, vale destacar), nem mesmo discutiu uma eventual correção. No ano seguinte, decidiu que a meta tinha sido outra. Se a lei exige que os governos estipulem metas de resultado fiscal, não é por uma mera formalidade, e sim porque elas são ferramentas importantes para o controle da saúde financeira do estado. A forma como Beto Richa tratou essa questão, portanto, é um indicativo da absoluta falta de controle da atual gestão com o dinheiro do contribuinte.
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