Após passar 12 dias em um centro de triagem na região metropolitana do Recife, porta de entrada do sistema prisional pernambucano, o ex-deputado federal Pedro Corrêa (PP-PE) foi transferido na manhã desta quarta-feira (8) para uma unidade superlotada no interior do Estado. O Centro de Ressocialização do Agreste, em Canhotinho (a 206 km do Recife), tem capacidade para 400 detentos, mas abriga 1.153 presos. Condenado a 7 anos e 2 meses de prisão em regime semiaberto por corrupção e lavagem de dinheiro no processo do mensalão, Corrêa ficará a partir de agora em uma cela com outro preso, numa ala destinada a detentos que trabalham. A cela tem cama, banheiro e chuveiro.
Inicialmente, Corrêa ficaria preso na penitenciária agroindustrial São João, em Itamaracá, ilha na região metropolitana da capital pernambucana. Mas a família pediu que ele fosse transferido para Canhotinho, cidade a 115 km de Brejo da Madre de Deus, onde a mulher do ex-deputado tem uma pousada. Além disso, o município fica na área de influência política de Corrêa.
Mesmo sem conseguir um emprego, Corrêa terá direito a 35 saídas da unidade prisional ao longo deste ano, já que cumpre pena em regime semiaberto. A defesa de Pedro Corrêa avalia com a família propostas de emprego oferecidas ao ex-deputado, que é médico. Ele tem direito a trabalhar durante o dia e voltar à noite, para dormir na prisão.
Antes de ir para Pernambuco, Corrêa estava preso no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília. O ex-deputado pernambucano havia solicitado ao STF (Supremo Tribunal Federal) permissão para cumprir pena na cadeia pública de Jataúba, no interior de Pernambuco, em área próxima à fazenda dele.O pedido, no entanto, foi negado pelo STF, que também não permitiu que Corrêa trabalhasse em um posto de saúde em Santa Cruz do Capibaribe (PE).
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