A partir de uma das cinco frentes de investigação abertas pela Operação Boi Barrica, a Polícia Federal (PF) e o Ministério Público Federal (MPF) passaram a rastrear contas secretas supostamente mantidas por Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), no exterior. Há pouco mais de um mês, os investigadores pediram auxílio às autoridades chinesas para levantar todas as informações sobre uma remessa de US$ 1 milhão para um banco em Qindao, na China.
A Procuradoria-Geral da República teve de fazer até licitação para contratar um tradutor que pudesse transcrever o pedido de cooperação para o mandarim. Além da remessa para a China, estão sob investigações transações em contas em paraísos fiscais do Caribe. O Brasil tem acordo de cooperação com a China. O pedido brasileiro foi enviado por meio do Departamento de Recuperação de Ativos do Ministério da Justiça.
Na primeira fase da investigação, a PF e o MPF reuniram documentos, e-mails e conversas telefônicas que tratam das operações financeiras no exterior. De acordo com as indicações contidas nos documentos, a maioria das contas é movimentada por Gianfranco Perasso, um dos colegas de Fernando Sarney na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP) - segundo a polícia, ele é uma espécie de laranja de luxo do empresário.
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