O PMDB do Senado vai insistir na candidatura de José Sarney (AP) para a presidência da Casa como forma de evitar o fortalecimento da ala do partido que comanda a Câmara.
Tanto é que Sarney está buscando apoio na oposição para consolidar sua candidatura. Ele conversou nesta semana com os tucanos Arthur Virgílio (AM) e Tasso Jereissati (CE). No início de janeiro, terá nova rodada de conversa com os representantes do PSDB.
Do DEM, ele ouviu a informação do líder do partido, José Agripino (RN), de que terá 14 votos, caso decida mesmo disputar a vaga de presidente do Senado. A briga interna do PMDB, no entanto, pode rachar a base governista.
Por conta da movimentação de Sarney, a líder do PT, senadora Ideli Salvatti (SC), também tem procurado os tucanos. "Vamos para a briga?, disse ela, uma das comandantes da campanha de Tião Viana (PT-AC), candidato apoiado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. ?Se Sarney entrar no páreo, zera o jogo das candidaturas", previu Agripino Maia.
Com a provável eleição do presidente do PMDB, deputado Michel Temer (SP), para a presidência da Câmara, a bancada federal do partido ficaria na condição de principal interlocutor junto ao Planalto, prerrogativa que hoje é do PMDB do Senado. O Senado tem hoje os Ministérios das Comunicações, Minas e Energia e Saúde e todo o setor elétrico. A Câmara comanda os ministérios da Agricultura e Integração Nacional.
No raciocínio do PMDB do Senado, se Michel Temer for eleito presidente da Câmara e nenhum senador peemedebista tiver cargo de destaque na Casa, é muito provável que um dos ministérios migre para os deputados. A maior preocupação é com o da Saúde, cujo titular, José Gomes Temporão, está desgastado com os senadores.
“A era de ouro dos EUA começa agora”, diz Trump em discurso como novo presidente
Trump confirma declaração de emergência nacional na fronteira e envio de tropas
Biden concede indulto a membros da família minutos antes de deixar o poder
Musk, Zuckerberg, Bezos: titãs da tecnologia ocupam lugar de destaque na posse de Trump
Deixe sua opinião