O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), afirmou nesta segunda-feira (9) que é preciso "colocar a polícia dentro dos estritos limites da lei e do estado de direito". A declaração é relativa à reportagem da revista "Veja" que acusa o delegado da Polícia Federal Protógenes Queiroz de ter montado uma rede de espionagem contra autoridades. O delegado classificou as informações de "mentirosas" em seu blog.
Segundo o presidente do Senado, a discussão sobre o controle das ações policiais foi tema de uma reunião nesta manhã com o diretor-geral da PF, Luiz Fernando Correa. "Estive com o diretor da Polícia Federal e tive oportunidade de dizer a ele, e ele também estendeu este propósito, da necessidade de colocar a polícia dentro dos estritos limites da lei e do estado de direito".
Sarney afirmou que os excessos da polícia provocam medo na população. "Atravessamos um período muito difícil neste sentido porque realmente nós tivemos muitos excessos dando a impressão e até mesmo criando dentro da população brasileira um certo medo a respeito de ações que extrapolassem o estado legal e ferissem o estado de direitos".
Para o peemedebista o "preço do estado de direito é o permanente controle de todos nós". Ele afirma que em alguns momentos as atividades policiais têm provocado efeitos no estado democrático de direito.
Sarney comentou também a denúncia feita pelo senador Jarbas Vasconcellos (PMDB-PE) de que estaria sendo espionado. O presidente do Senado comentou que pediu investigação da Polícia Federal, com acompanhamento do Ministério Público. "A denúncia a respeito do Senado foi gravíssima porque se trata de espionagem de um membro da casa. Isso constitui um crime que não podemos tolerar".
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