O ex-diretor de Abastecimento da Petrobras e delator da Lava Jato, Paulo Roberto Costa, está empenhado em escrever um livro sobre o escândalo de desvio de dinheiro da estatal. A obra sobre a ação da Polícia Federal que desvendou o esquema de corrupção da estatal deve ser lançada em 2016.
Costa foi condenado a doze anos de prisão por corrupção passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro sob a acusação de receber propina sobre contratos de empreiteiras com a Petrobras. Por ser delator, sua pena foi reduzida para um ano e três meses. Hoje, ele já progrediu do regime domiciliar para o regime semiaberto.
A PF prendeu Paulo Roberto Costa em março de 2014. O ex-diretor era suspeito de envolvimento com a quadrilha de doleiros, investigada por um esquema de lavagem de dinheiro, e tentava destruir provas que o ligavam a Youssef. Investigações mostraram que ele recebeu de presente do doleiro Alberto Youssef uma Land Rover. Em junho, ele foi preso novamente. Além das razões que levaram à primeira prisão, o juiz argumentou na decisão de prendê-lo que o ex-diretor tinha US$ 23 milhões em contas bloqueadas na Suíça. Também foram bloqueados mais US$ 5 milhões em contas que estariam em nome de familiares de Costa e também do doleiro Alberto Youssef.
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