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Lava jato

Procurador usa prisão de Cabral para alertar sobre risco de retrocesso no combate à corrupção

José Augusto Vagos afirma que a sociedade deve “voltar os olhos ao Congresso Nacional”

Entrevista coletiva de procuradores, delegados e auditores da Receita | Yasuyoshi Chiba/AFP
Entrevista coletiva de procuradores, delegados e auditores da Receita (Foto: Yasuyoshi Chiba/AFP)

Procurador do Ministério Público Federal (MPF), José Augusto Vagos, fez um discurso inflamado sobre os efeitos negativos da corrupção na sociedade durante entrevista coletiva na sede da Polícia Federal do Rio de Janeiro para tratar da prisão do ex-governador Sérgio Cabral (PMDB) na manhã desta quarta-feira (17). Segundo o procurador, “a sociedade deve estar vigilante quanto ao retrocesso do Legislativo” e ainda “voltar os olhos ao Congresso Nacional”, que discute projetos de lei sobre os limites de atuação do Judiciário e Ministério Público.

Vagos repetiu por vezes, durante a coletiva, que é preciso “haver um avanço no combate à corrupção e não um retrocesso”. E destacou a importância da Operação Lava Jato para combater esquemas de desvios de recursos envolvendo políticos. “Se a Operação Lava Jato for abafada, crimes como esse jamais serão investigados”, afirmou.

Vice-governador

Segundo a Polícia Federal, o esquema de corrupção no Rio de Janeiro se estendeu após o mandato de Cabral, mas não há indícios de que o atual governador, Luiz Fernando Pezão (PMDB), tenha participado do esquema. Pezão foi vice-governador durante o governo de Cabral.

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