O procurador-geral da República, , disse nesta terça-feira (8) que não viu indícios de participação direta do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, no suposto esquema de cobrança de propina na pasta a entidades. Ele explicou que, se não forem encontrados indícios contra o ministro, o caso será investigado pela Procuradoria da República no Distrito Federal. A denúncia foi publicada na últimaedição da revista "Veja".
"Por enquanto, os elementos dizem respeito a irregularidades em programas do Ministério do Trabalho, mas não apontam, pelo menos neste primeiro momento, o envolvimento direto do ministro", afirmou Gurgel.
O procurador não descartou a possibilidade de conduzir ele mesmo a investigação, devido à suposta participação do deputado federal Weverton Rocha (PDT-MA), que foi assessor especial do ministro. Como parlamentar, ele tem o direito ao foro especial no Supremo Tribunal Federal (STF) e apenas o procurador-geral pode abrir inquérito na Corte.
"se surgirem indícios do envolvimento de alguma autoridade com prerrogativa de foro, como essa ventilada de que haveria um hoje parlamentar, então o assunto será remetido à PGR, mas o importante é que a investigação tenha início", afirmou.
Segundo Gurgel, Lupi encaminhou a ele na segunda-feira um ofício deixando o Ministério à disposição para eventuais investigações. O ministro teria dito ser o primeiro interessando nas apurações de irregularidades. Gurgel informou que ainda está na fase inicial das averiguações e que não há prazo para serem concluídas.
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