O ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, voltou a defender nesta segunda-feira (11) a terceira versão do Programa Nacional de Direitos Humanos. Para ele, as diretrizes propostas contribuem para a solução negociada e dialogada de conflitos no campo.
"O plano busca criar no meio rural um ambiente sem conflito, de paz e de produção, que exclua a violência de uma vez por todas do meio rural brasileiro. A violência sempre serviu para esconder grilagem, o trabalho escravo e desmatamento ilegal", disse Cassel, após participar da cerimônia em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Lei de Assistência Técnica e Extensão Rural.
Cassel negou que o plano possa criar qualquer tipo de empecilho para a produção, ao contrário do que tem argumentado a presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a senadora Kátia Abreu (DEM-TO), e o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes.
Ele insistiu que todos os ministérios participaram da elaboração. Questionado sobre a afirmação de Stephanes de que não foi chamado para a discussão, Cassel disse ter sido informado de que consta no programa a assinatura do secretário executivo do Ministério da Agricultura, José Gerardo Fontelles. "É quem responde pelo ministro na sua ausência", disse Cassel.
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