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eleições 2010

PSDB oficializa nome de Serra até o fim de março, diz presidente do partido

"Não há dúvida, será Serra", disse Sérgio Guerra sobre candidatura tucana. Governador deve enfrentar a ministra Dilma Rousseff, pré-candidata do PT

O presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), disse nesta quinta-feira (25) que o partido vai oficializar a candidatura do governador de São Paulo, José Serra, à Presidência da República até o final de março. "Não há dúvida, será Serra", afirmou. "Até o final de março, esta questão estará resolvida." Segundo ele, o vice deve ser indicado pelo DEM.

Guerra disse que se Serra vencer as eleições de outubro, ele vai aperfeiçoar a disciplina fiscal ao limitar os gastos correntes, manter o regime de câmbio flutuante e fortalecer as agências reguladoras.

O governador lidera pesquisa Ibope deste mês com 36% das intenções de voto, à frente da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, pré-candidata do PT e apoiada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva à sua sucessão, com 25%.

Guerra disse que um governo do PSDB reforçaria a disciplina fiscal em relação à administração atual. "Nós vamos ter uma política fiscal muito mais responsável do que tem o governo atual. Significa ter um rigor fiscal maior, não permitir crescimento da despesa corrente num nível que ela está se desenvolvendo, ganhar eficiência na administração pública e nos investimentos públicos", afirmou.

Essas medidas aumentariam a capacidade do governo de investir, permitiriam a queda das taxas de juro e evitariam uma valorização excessiva do real, declarou.

O Brasil tem uma das maiores taxas de juro entre as principais economias do mundo, o que atrai capital externo que contribui para a valorização do real. Lula esteve à frente de um dos maiores crescimentos econômicos do Brasil em décadas, mas os gastos do governo subiram no ano passado.

Dilma, que foi anunciada como pré-candidata do PT no sábado passado (20), planeja dar sequência à atual política econômica, mas também defende uma participação maior do Estado na economia.

Nenhum dos candidatos parece se distanciar das políticas econômicas elogiadas por investidores e que marcaram os dois mandatos de Lula na Presidência.

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