A executiva do PT do Paraná divulgou ontem nota oficial repudiando as acusações feitas pelo governador Roberto Requião contra o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo. "Tais afirmações são absolutamente desprovidas de qualquer vínculo com a verdade e em nada contribuem para a união de forças necessárias em defesa dos interesses paranaenses."
Segundo a nota do PT, Requião omitiu que o ministro reuniu-se com ele por ordem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e em consideração a um pedido do próprio governo do estado, que queria que a construção do ramal ferroviário tivesse um traçado diferente do que estava sendo proposto, e que fosse realizado com recursos da União. De acordo com a nota, a intenção do governo estadual era a de beneficiar a Ferroeste. Para o PT, as declarações de Requião tiveram conotação política.
Apesar da reclamação do PT, integrantes do partido permanecem no governo Requião, ocupando as secretarias da Agricultura (Valter Bianchinni) e de Ciência e Tecnologia (Lygia Puppato).
Câmara Federal
A denúncia de Requião foi objeto de debate anteontem na Câmara dos Deputados. Depois de o deputado Luiz Carlos Hauly comentar uma manchete de jornal sobre o caso, o deputado Miro Teixeira (PDT-RJ) afirmou não concordar com as suspeitas levantadas pelo governador. "Da minha parte, eu até tenho a confiança de que ele (Paulo Bernardo) realiza toda a sua vida pública a partir dos princípios da moralidade, da publicidade e de todos aqueles princípios que orientam a administração pública." Após o pronunciamento de Teixeira, o presidente da Câmara, Michel Temer, afirmou que as palavras do deputado ganhavam o "aplauso e o apoio desta presidência". (RD)
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