A direção do PT entrou nesta terça-feira (26) com uma ação no Tribunal Superior Eleitoral reivindicando a cassação do mandato da senadora Marta Suplicy (SP) por infidelidade partidária.
O partido alega que Marta está deixando a sigla “sem justa causa”. “Apesar dos motivos enunciados em sua carta de desfiliação, as reais razões da saída se devem à ambição política da senadora e a um oportunismo eleitoral, por isso, a senadora resolveu buscar espaços em outros partidos”, diz nota divulgada pela direção estadual da sigla nesta terça.
Ao anunciar que deixaria o PT, sigla na qual militou por mais de 30 anos, Marta afirmou que havia ficado “isolada” na sigla, que não teria mais “espaço para o diálogo com suas bases e seus filiados. Fui isolada e estigmatizada”, alegou a senadora.
Nos últimos meses, Marta se destacou como crítica ferrenha da política econômica do governo Dilma Rousseff e do envolvimento do partido em sucessivos escândalos de corrupção. O PT, nesta terça, rebateu. Disse que a senadora “retribui com falta de ética e acusações infundadas a confiança e o apoio que o partido lhe conferiu ao longo dos anos”.
Marta pretende se filiar ao PSB e deve disputar a Prefeitura de São Paulo pela nova sigla no ano que vem.
Hugo Motta troca apoio por poder e cargos na corrida pela presidência da Câmara
Eduardo Bolsonaro diz que Trump fará STF ficar “menos confortável para perseguições”
MST reclama de lentidão de Lula por mais assentamentos. E, veja só, ministro dá razão
Inflação e queda do poder de compra custaram eleição dos democratas e também racham o PT
Deixe sua opinião