
Pesquisa Datafolha divulgada nesta terça-feira (3) mostra que o deputado federal Celso Russomanno (PRB) lidera de forma isolada a disputa pela Prefeitura de São Paulo. A um ano das eleições municipais, o apresentador da TV Record tem 34% da intenções de voto em dois cenários testados pelo instituto. Em segundo lugar, três nomes aparecem tecnicamente empatados: a senadora Marta Suplicy (PMDB), o apresentador da Band José Luiz Datena (PP) e o prefeito Fernando Haddad (PT).
No primeiro cenário, Marta tem 13%, Datena, 13% e Haddad aparece com 12%. No segundo cenário, a senadora do PMDB também soma 13%, o apresentador do PP, 12% e o atual prefeito mantém os 12%.
O quinto lugar é disputado entre o deputado Marco Feliciano (PSC) e o candidato do PSDB. No primeiro cenário, o pastor evangélico marca 4% e o empresário João Doria Jr. atinge 3%. Em outro cenário, Feliciano tem 5% e o vereador Andrea Matarazzo alcança 4%.
A pequisa foi realizada nos dias 28 e 29 de outubro com 1092 entrevistas. A margem de erro é de três pontos para mais ou para menos.
Histórico
Russomanno chegou a liderar as pesquisas durante boa parte da campanha eleitoral de 2012, mas nas semanas finais foi ultrapassado por Haddad e por José Serra (PSDB ), ficando fora do segundo turno.
Na eleição do ano passado, o apresentador da TV Record foi eleito o deputado federal mais votado do país, com 1,5 milhão de votos. A pesquisa do Datafolha mostra que agora Russomanno lidera entre homens e mulheres, em todas as faixas etárias, em todas as regiões da cidade e em todos os grupos de escolaridade.
Os melhores desempenhos do deputado federal do PRB são registrados entre os eleitores com ensino médio, com 40% e 39% em cada cenário, e com renda entre dois e cinco salários mínimos, grupo em que 39% nas duas simulações.
O levantamento também mostra que o prefeito Fernando Haddad tem o seu pior desempenho entre os eleitores mais pobres, contrariando o histórico de dos candidatos de seu partido, o PT, na cidade nos últimos anos. No grupo com renda de até dois salários mínimos, o petista aparece com 8% num cenário e com 6% em outro. O seu melhor desempenho corre entre os mais ricos, com renda de mais de dez salários mínimos: atinge 22% no primeiro cenário e 23% no segundo.



