O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), saiu nesta quinta-feira (12) em defesa da Casa, afirmando que a instituição virou "boi de piranha" e negou que seja "uma caixa preta" por estar sendo alvo de denúncias. Ele anunciou que vai "instalar imediatamente" o sistema de ponto eletrônico para controlar as horas extras dos funcionários dos gabinetes. A decisão foi tomada após denúncia de que em janeiro, durante o recesso parlamentar, os servidores foram contemplados com pagamento de horas extras.
"Uma coisa que está praticamente decidida é o ponto eletrônico para marcar as horas extras em relação aos funcionários dos gabinetes. Evidente que cada senador vai controlar os funcionários submetidos a ele. Essa é uma decisão da Primeira Secretaria com a qual estou totalmente de acordo", ressaltou.
Indagado se o Senado é uma caixa preta, Sarney reagiu: "Não tem caixa preta nenhuma. Não há Casa mais aberta do que essa, onde as decisões são tomadas à luz do dia. Há uma diferença muito grande entre o Poder Legislativo, Judiciário e o Executivo, aqui as nossas decisões são públicas. É por isso que nós sofremos essa crítica permanente, porque somos sujeitos à fiscalização diária. Todas as coisas que forem necessárias de informação, nós temos e damos e são essas informações que vocês estão publicando".
Para ele, o Senado vem sendo "o grande alvo e o que popularmente se chama de boi de piranha". E acrescentou: "Eu quero defender o Senado. O Senado tem cumprido rigorosamente com todos os nossos deveres. E estamos resolvendo mais do que os outros Poderes, mas não podemos evitar que alguns desvios ocorram". O senador se defendeu afirmando que está buscando transparência em sua administração.
Eleição de Trump ajuda na alta do dólar, mas maior vilão foram gastos excessivos de Lula
Empresas que controlam prisões privadas esperam lucrar com deportações prometidas por Trump
Peter Thiel, o bilionário que emplacou o vice de Trump e deve influenciar o governo
Lula fecha os olhos ao drama das crianças ucranianas
Deixe sua opinião