Na semana em que foram divulgados dados sobre o desempenho do ensino básico no país, o candidato à Presidência da República pelo PSDB, José Serra, afirmou que o governo precisa deixar de "trololó" e mergulhar fundo na questão se quiser melhorar o nível da educação brasileira.
"Essa é uma tarefa muito difícil e o governo federal tem que mergulhar nisso. Não adianta só o trololó e ficar falando isso e aquilo", disse Serra a jornalistas após caminhada pelo calçadão do bairro de Bangu, no Rio de Janeiro.
Em discurso realizado no centro da capital paulista na quarta-feira, sua adversária, a petista Dilma Rousseff, criticou as políticas de educação empreendidas no Estado, governado há 16 anos pelos tucanos. Disse que os professores não são reconhecidos e nem recebem treinamento adequado.
Serra afirmou que para melhorar a educação no Brasil é preciso apoiar os professores e investir na qualificação dos jovens.
O candidato destacou os resultados do Ideb (Índice do Desenvolvimento da Educação Básica), que mede a qualidade das escolas e das redes de ensino, em Estados administrados pela oposição e lembrou que São Paulo, Estado que governou até este ano, tirou o primeiro lugar na avaliação do índice.
"A educação tem problemas no Brasil inteiro, mas fiquei muito satisfeito porque, no período em que fui governador de São Paulo, o Estado teve a maior melhora do Brasil. Minas Gerais e Curitiba também tiveram", disse.
Serra prometeu que, se eleito, vai valorizar o ensino com o incentivo às escolas técnicas.
"Vamos criar um milhão de vagas. Vamos fazer o ProUni do ensino técnico, ou seja o ProTec", prometeu.
Serra usou o trem urbano para chegar do centro do Rio a Bangu, em uma viagem de 50 minutos. Durante o trajeto, estava acompanhado do candidato a vice Indio da Costa (DEM-RJ), na primeira aparição pública dos dois no Rio.
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