A Polícia Federal não terá dificuldades de rastrear o produto adquirido com a propina da máfia dos caça-níqueis no caso da servidora Sônia Regina, da Prefeitura de Luziânia (GO). Interceptação telefônica revela que ela usou o dinheiro para uma "geral" no corpo, com "lipos" e "retoques no peito".
No dia 19 de junho de 2011, a PF captou um diálogo entre Sônia, uma faz-tudo do esquema na prefeitura, com uma mulher não identificada. Na conversa, a integrante do esquema diz que seria internada para fazer "várias cirurgias plásticas juntas". "Será lipo", "retocar o peito", diz ela. Amiga de Sônia, a interlocutora dispara: "O que você está fazendo para ter tanto dinheiro?"
No relatório da PF, Sônia é citada em trecho emblemático: "A máfia dos caça-níqueis pagou propina para funcionários e engordou o patrimônio de empresários da jogatina e de uma pessoa de nome Regina, que pelas ligações trabalha em Luziânia em órgãos ligado à segurança pública ou que pelo menos tem um contato com servidores dessa área".
As investigações mostraram que Sônia "constantemente trocava informações sobre questões relacionadas a atividade criminosa e a escolha de servidores para o comando dos cargos policiais na região". As transcrições revelam que ela operava no sistema para vetar ou fazer fluir informações oficiais sobre segurança para o grupo de Cachoeira.
Em nota, o Sindicato dos Policiais de Goiás negou que Sônia seja integrante da carreira - ela tem um cargo comissionado na prefeitura. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Eleição de Trump ajuda na alta do dólar, mas maior vilão foram gastos excessivos de Lula
Empresas que controlam prisões privadas esperam lucrar com deportações prometidas por Trump
Peter Thiel, o bilionário que emplacou o vice de Trump e deve influenciar o governo
Lula fecha os olhos ao drama das crianças ucranianas
Deixe sua opinião