Os servidores do Poder Judiciário Federal e do Ministério Público da União (MPU) no Paraná decidiram, por enquanto, não aderir à greve nacional mobilizada pela categoria. Nesta quinta-feira (7), funcionários dos dois órgãos entraram em greve por tempo indeterminado. Os trabalhadores procuraram representantes do Supremo Tribunal Federal (STF) e da Presidência da República para negociar um reajuste de salário, com base na reposição inflacionária.
O Sindicato dos Servidores do MPU no Paraná (Sinasempu) informou que a diretoria da entidade deve se reunir nos próximos dias para avaliar a situação dos trabalhadores e decidir se convocam assembleia geral para deliberar sobre a paralisação.
Já o Sindicato dos Servidores da Justiça Federal e Eleitoral do Paraná (Sinjuspar) disse que não há programação de greve pelos funcionários da área no estado, mas que não descartam uma possível mobilização para o dia 14 de agosto quando ocorrerá a paralisação nacional do Judiciário Federal.
De acordo com Fagner Azeredo, coordenador do Sindicado dos Trabalhadores do Judiciário Federal do Rio Grande do Sul, os servidores vêm sofrendo uma defasagem em relação à inflação nos últimos oito anos que já ultrapassa 41%. "Nos últimos anos, 2010, 2011 e 2012, o Poder Executivo cortou o orçamento do Judiciário justamente na parte que toca o reajuste dos servidores do Judiciário Federal".
Malafaia x Edir Macedo: o que está em jogo na disputa pela prefeitura do Rio
Interpol incomoda juízes ligados a Moraes e Bolsonaro muda tom na eleição paulista; assista ao Entrelinhas
Abusos de Moraes impulsionam plano da direita para dominar o Senado em 2027
PF teria pedido ao X informações sobre deputado federal, sem ordem judicial
Deixe sua opinião