A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve o bloqueio dos bens da Construtora Gautama e de seu dono, Zuleido Veras, apreendidos durante a Operação Navalha, da Polícia Federal.
Segundo a relatora da ação, ministra Eliana Calmon, a manutenção do bloqueio é uma forma de garantir o ressarcimento ao erário, se for o caso, ao final do processo.
As investigações da Operação Navalha tiveram início, na Bahia, sede da Gautama, em 2006, e apontaram a existência de um grupo que trabalhava para a obtenção de lucros por meio de um esquema de contratação e execução de obras públicas.
O desvio de dinheiro público ocorria em Alagoas, Maranhão, no Piauí e em Sergipe, com a participação de servidores públicos e agentes políticos.
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