O vereador Paulo Rink (PR) poderá perder o mandato na Câmara de Vereadores de Curitiba ainda no primeiro semestre. Isso porque Rink deixou o PPS, partido pelo qual foi eleito em 2012 e o primeiro suplente, Diogo Busse (PPS), entrou na Justiça Eleitoral na busca pela vaga. De acordo com a legislação eleitoral, a vaga de Rink na Câmara de Vereadores pertence à legenda.
Uma primeira audiência ocorreu no dia 18 de janeiro para que as testemunhas de Rink e Busse fossem arroladas ao processo. Agora, uma segunda audiência – que ainda não tem data marcada – deve acontecer em Brasília, onde está uma das testemunhas de defesa do vereador.
De acordo com Busse, que pleiteia a vaga, o prognóstico é que, logo após a audiência com as testemunhas, o processo seja finalizado com uma decisão no começo de março, já que a Justiça Eleitoral costuma ser mais rápida do que a Justiça regular. Para Busse, há precedentes para que Rink deixe o cargo. “A legislação é bem clara ao afirmar que o cargo pertence à legenda. Tive uma participação importante na eleição, mais de 4 mil votos. Estamos confiantes”, disse.
Busse ainda afirmou que, caso assuma a vaga, deve buscar a reeleição no pleito deste ano. “A ideia é continuar o trabalho, mas muita coisa pode acontecer até lá”, comentou.
Busse foi diretor do Departamento de Políticas sobre Drogas da Prefeitura de Curitiba durante a gestão de Gustavo Fruet (PDT) e entregou o cargo em dezembro de 2015, quando entrou com o processo na tentativa de assumir a vaga na Câmara.
O vereador Paulo Rink, que é ex-jogador do Atlético, foi procurado pela reportagem, mas afirmou que foi aconselhado por seus advogados a não comentar o caso.
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