O Tribunal de Contas da União (TCU) já entregou formalmente ao Congresso o parecer prévio aprovado nesta quarta-feira (7) rejeitando as contas das presidente Dilma Rousseff de 2014. O relatório foi entregue sem uma cerimônia formal por técnicos do TCU que deixaram o documento no protocolo do parlamento. Nos anos anteriores, o presidente do órgão ou o relator do processo levavam pessoalmente o trabalho e entregavam-no ao presidente do Congresso numa pequena cerimônia.
A assessoria do TCU informou que, neste ano, não houve a entrega formal porque o presidente, Aroldo Cedraz, e o relator, Augusto Nardes, estão em viagem para Belo Horizonte (MG), onde participam de um evento. O parecer pela rejeição das contas será encaminhado à Comissão Mista de Orçamento, que é responsável por fazer um parecer sobre o trabalho do TCU que pode ou não referendar as conclusões do órgão.
Abatida, Dilma vê cerco se fechar após decisão do TCU
Leia a matéria completaVencida esta etapa, Câmara e Senado votam se aprovam ou não o relatório da comissão que pode pedir a rejeição das contas, aprová-las ou aprová-las com ressalvas.
Voto técnico
O ministro do TCU José Múcio Monteiro, ex-deputado federal pelo PTB e ex-ministro de Relações Institucionais do governo Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou, após a rejeição das contas de 2014 da presidente Dilma Rousseff, que o voto da corte foi uma decisão técnica, e não política.
O balanço do governo referente ao ano passado foi reprovado, entre outras irregularidades, por causa das chamadas pedaladas fiscais. “Não é uma decisão fácil. Mas foi tratada com voto calcado no relatório de 14 técnicos do tribunal, que se debruçaram sobre isso durante um ano. De maneira que não é um voto político, mas um voto técnico”, afirmou José Múcio. “As contas estavam irregulares”, completou.
Moraes impede viagem de Bolsonaro aos EUA para participar da posse de Trump
Mudança no monitoramento de conteúdo do Facebook põe em xeque parceria com o TSE
Após derrota do governo com o Pix, grupo vai acionar Nikolas Ferreira na Justiça; assista
Governo publica MP que proíbe taxar Pix e o equipara ao pagamento em espécie
Deixe sua opinião