Brasília - O presidente da Câmara e vice-presidente da República eleito, Michel Temer (PMDB-SP), afirmou nesta terça-feira que só deverá deixar a presidência da Câmara alguns dias antes de sua diplomação, marcada para o dia 17 de dezembro deste ano. Ele lembrou que não poderia renunciar à presidência da Casa agora porque isso provocaria a necessidade de uma nova eleição. Se Temer renunciar antes de 30 de novembro, será necessário fazer uma nova eleição, explicou a assessoria da Casa. Indagado sobre quando deixaria a Presidência da Câmara, Temer afirmou:
- Talvez antes da diplomação. Se eu sair agora, tem que fazer nova eleição.
Temer tem cumprido função dupla: presidente da Câmara e representante da presidente eleita, Dilma Rousseff, na equipe de transição. Ele afirmou que a Casa dará prioridade à votação das 12 medidas provisórias que trancam a pauta. Temer cancelou a reunião de líderes marcada para a tarde desta terça-feira alegando que como são apenas MPs trancando a pauta, não houve necessidade de reunir os líderes. Questionado se também defendia o adiamento do recesso parlamentar, que se inicia em 22 de dezembro, para a votação do Orçamento da União de 2011 , o presidente disse que se for necessário, será adiado.
- A prioridade por enquanto são as as MPs que trancam a pauta. A ideia é votar as MPs, três ou quatro entre terça e quarta-feira, o projeto do pré-sal e o orçamento. Vamos examinar (se será necessário adiar o recesso parlamentar).E possível. Se for necessário, adia-se. Vamos votar o orçamento para o novo governo.
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