O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou nota nesta quinta-feira (10) informando que haverá dinheiro suficiente em caixa para garantir a votação com urnas eletrônicas para escolher prefeitos e vereadores em 2016. No dia 30 de novembro, uma portaria assinada pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, e pelos presidentes de todos tribunais superiores informou que, se fosse mantido o contingenciamento de R$ 1,74 bilhão no Orçamento do Judiciário, as eleições municipais não poderiam ser realizadas em urnas eletrônicas. A solução seria usar urnas de lona, com cédulas de papel.
No texto divulgado nesta quinta (10), o TSE informa que recebeu ofício do Ministério do Planejamento e do Ministério da Fazenda informando que foi enviado ao Congresso Nacional relatório com novos cálculos para os cortes, garantindo a realização das eleições municipais por meio eletrônico. Isso porque, com a redução da meta de resultado primário para o orçamento, parte do dinheiro não precisará mais ser contingenciado.
Do total que seria cortado do Judiciário neste ano, R$ 428,7 milhões sairiam da Justiça Eleitoral. Agora, os cortes da Justiça Eleitoral foram reduzidos a apenas R$ 161 milhões. Ou seja, evitou-se o contingenciamento de R$ 267 milhões. Esse dinheiro garante a compra de novas urnas para serem usadas no ano que vem.
Em ano de eleições, a Justiça Eleitoral sempre tem gastos extras com a compra de novas urnas eletrônicas, com a manutenção dos equipamentos antigos, com a instalação de programas e com providências para garantir a inviolabilidade do sistema de votações. Com o contingenciamento, o processo de compra de urnas seria prejudicado, porque a licitação já está em curso e a compra deve ser concluída até o fim de dezembro. A despesa estimada é de R$ 200 milhões.
A portaria de outubro foi publicada no Diário Oficial da União. Além de Lewandowski, assinaram o texto o presidente do TSE, ministro Dias Toffoli; a vice-presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Laurita Vaz; o presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Barros Levenhagen; o presidente do Superior Tribunal Militar (STM), William de Oliveira Barros; e o presidente do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), Getúlio de Moraes Oliveira.
Eleição de Trump ajuda na alta do dólar, mas maior vilão foram gastos excessivos de Lula
Empresas que controlam prisões privadas esperam lucrar com deportações prometidas por Trump
Peter Thiel, o bilionário que emplacou o vice de Trump e deve influenciar o governo
Lula fecha os olhos ao drama das crianças ucranianas
Deixe sua opinião