Em meio a intensos debates sobre o novo salário mínimo e indicações de nomes para o segundo escalão do governo, o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva evitou as polêmicas ao afirmar que está de quarentena até depois do Carnaval.
Ele justificou o silêncio afirmando que deixou o governo há pouco tempo e que precisa preservar a sua alta popularidade.
"Primeiro você tem que desencarnar. É difícil. Quando um governante sai da Presidência com 90 por cento (de aprovação) a população está muito presente. Faz pouco tempo", disse ele a jornalistas na entrada de um hotel na zona sul da cidade.
"Vou tomar muito cuidado para não dar nenhum passo errado e fazer as coisas bem feitas", acrescentou. "Não quero falar de política até o dia 8."
Ele veio ao Rio, pela primeira vez após deixar a Presidência em 1o de janeiro, para se reunir com técnicos da Fundação Getúlio Vargas, com o economista da área social, Marcelo Neri, e com o presidente do IBGE, Eduardo Nunes.
Segundo pessoas próximas, no encontro seriam levantadas informações para a criação do futuro instituto que deve levar o nome do presidente.
O instituto, não detalhado por Lula, teria como áreas de atuação o combate à fome e à miséria, apoio à África e incentivo à reforma política. "Vim para rever amigos que não via há muito tempo", despistou.
O ex-presidente está acompanhado do ex-ministro Luiz Dulci e do ex-presidente Sebrae, Paulo Okamoto.
No Rio, Lula vai se encontrar ainda com o governador Sérgio Cabral (PMDB), com o cantor e compositor Chico Buarque e com a economista Maria da Conceição Tavares.
Lula começa a circular mais. Depois de participar do Fórum Social Mundial no Senegal e de festa pelo aniversário pelos 31 anos do PT, ele teve encontro com Luiz Marinho (PT), prefeito de São Bernardo do Campo (SP), na terça-feira, e visitou o ex-vice José Alencar no Hospital Sírio Libanês no mesmo dia.
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