A governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB), associou a crise política de seu governo a supostas ações do ministro da Justiça, Tarso Genro, virtual candidato do PT à sua sucessão em 2010. Dizendo-se vítima de um massacre quase diário desde que tomou posse, a tucana reiterou que há uma "tentativa de golpe" no Estado e afirmou que a disputa eleitoral do ano que vem foi antecipada pelos seus adversários políticos.
Sem citar o nome de Tarso, Yeda deu a entender que vê a mão do ministro por trás do vazamento das denúncias que tem sofrido. "Começou antes a campanha que tem ministro gaúcho candidato e que antecipa nas suas áreas ações que impedem ou reduzem ou dão mais trabalho para a governadora e seu governo fazerem coisas boas para o Estado", ressaltou, em entrevista divulgada nesta segunda-feira (13) pelas emissoras da "Rede Record". Por ser ministro da Justiça, Tarso tem a Polícia Federal sob seu comando. Além disso, é pai da deputada federal Luciana Genro (PSOL), uma das mais ferozes acusadoras de Yeda.
Há alguns meses Yeda vem demonstrando seu descontentamento com o vazamento para a imprensa de informações do processo contra os 33 réus da fraude de R$ 44 milhões no Detran, descoberta pela Polícia Federal em novembro de 2007, e dos 13 inquéritos decorrentes da Operação Solidária, que investiga em segredo de Justiça superfaturamento e beneficiamento de empresas em licitações de merenda escolar e de obras públicas.
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