
Preso na operação Lava-Jato, da Polícia Federal (PF), o doleiro Alberto Youssef não vai pedir os benefícios da delação premiada, segundo informou seu advogado, Antonio Figueiredo Basto, na noite desta segunda-feira (25). Basto esteve reunido com Youssef na sede da Polícia Federal em Curitiba, onde o doleiro está preso há cinco meses.
Basto declarou que Youssef "não tem nada a colaborar com a Justiça" e disse que a estratégia será tentar declarar a nulidade das ações envolvendo Youssef. Ele deverá entrar com três pedidos de habeas corpus na Justiça Federal para pedir a nulidade do processo movido contra o doleiro. Basto deverá argumentar que as gravações telefônicas feitas pela PF foram ilegais; que a Justiça Federal do Paraná não tem competência para julgar o caso, pois o caso investigado diz respeito à Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco; e que o juiz Sérgio Moro não pode julgar o processo em primeira instância.
Na sexta-feira (22), surgiu a informação de que o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa teria aceitado fazer uma delação premiada, mas não houve confirmação por parte do Ministério Público Federal (MPF) nesta segunda-feira.



