Está preso o presidente do partido Solidariedade. Ele se entregou no fim de semana. Estava foragido. Tinha ordem de prisão, andou escondido. Não viajou em um dia que tentaram pegá-lo no aeroporto, porque tinha uma passagem aérea comprada. Mas, acabou se entregando.
O nome dele é Eurípedes Júnior. Quem assumiu agora é o Paulinho, da Força Sindical, que era o vice.
Eurípedes foi presidente do PROS. Depois, o partido se fundiu com o Solidariedade e ele assumiu a presidência da legenda. Ele é acusado de desvios dos fundos que vêm dos nossos impostos, o fundo partidário, o fundo eleitoral, no valor de R$ 36 milhões.
Tinha até um helicóptero para levá-lo de casa, em Planaltina de Goiás, para a sede do Partido Solidariedade no Lago Sul. (Sabe-se lá quanto o partido pagou por essa sede, mas enfim).
A filha dele era vice-presidente do PROS. Eles eram os donos do partido. Agora, ficou secretária executiva do Solidariedade e também está sendo investigada.
O nome dela é difícil de ler. É Jhennifer Hanna. Só pra vocês terem a ideia do que um pai, na hora que vai registrar um filho, complica a vida dele. Essa mulher, além de prestar contas agora para os investigadores, desde que nasceu tem que soletrar o nome dela. Meu Deus do céu!
Aproveito para fazer esse apelo aos pais na hora de registrar filhos, pelo amor de Deus.
Educação e o bom português
Eu estou tentando comprar passagem na Gol. Lá pelas tantas tem uma frase assim que eu tenho que assinalar se estou ou não viajando “à trabalho”. Esse “a” com acento grave, que indica a crase do “a” preposição com o “a” artigo.
Se tem crase é porque tem um “a” artigo feminino, que está antes da palavra trabalho.
Para a Gol, trabalho é uma palavra feminina. É coisa de Paulo Freire. Uma coisa incrível.
Outra coisa que eu vi no noticiário todo: “Aluno enforca professor dentro da sala de aula em escola pública em São Tomé”. Está escrito mil vezes que aluno enforca professor.
Olha, se enforcou o professor, ele pegou, pendurou pelo pescoço numa corda, amarrou numa viga no teto e tirou a cadeira debaixo dos pés.
Só que não foi isso. O aluno apenas deu uma gravata no professor, um aperto no pescoço.
Ou seja, jornalista não sabe o que é enforcar.
Isso tudo não acontece nas escolas cívico-militares
Aluno agredindo o professor e aluno não sabendo escrever não têm acontecido nas escolas cívico-militares. Por isso que elas estão se multiplicando.
Eu estou vendo aqui, por exemplo: Buritis-MG, que é aqui perto de Brasília, no noroeste mineiro. A cidade já está com seis escolas cívico-militares, sendo quatro na sede, com 1.200 alunos, e duas no interior do município. Com notas altas no IDEB, está com 5,7.
A nota subiu, acabou a evasão, acabou a violência, acabou a droga, começou a disciplina e começou o aproveitamento.
As pessoas estão realmente aprendendo e os professores estão podendo ensinar. Não são mais vítimas da violência. Essa é a diferença.
E está se espalhando lá em Minas. Eu estou vendo aqui também Urucuia, com todas as escolas da sede do município. É uma coisa bonita de se ver.
Cheiro de pedalada
Não é uma coisa bonita de se ver uma mudança, com um cheiro de pedalada.
O gasto da Previdência, de um ano para o outro, que sempre tem subido a 0,64%, baixou essa previsão para 0,17%. Significaria 12 bilhões a menos de gasto na Previdência.
Aí pega os 12 bilhões e vai fazer outra coisa. É realmente muito, muito estranho. É o que o Haddad está chamando aí de uma encrenca.
O ministro disse em São Paulo que é uma encrenca, que é muito difícil administrar esse país.
Mas desse jeito, né?
Mais uma MP vai dar o que falar
Tem uma Medida Provisória que, de novo, vai dar o que falar. Saiu logo depois que os irmãos Batista, Wesley e Joesley, foram ao presidente Lula. É de elétrica, lá da Amazônia.
Compraram uma elétrica que estava devendo para a Eletrobras. Agora, tem uma Medida Provisória que vai subsidiar esse débito.
Ou seja, vamos pagar na conta de luz para os irmãos Batista. É mais uma que vai dar muito o que falar.
O governo se queixa de críticas, mas parece que fica puxando a possibilidade de haver crítica com essas Medidas Provisórias malucas que têm saído por aí.
Uma delas, felizmente, já foi devolvida.
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