A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) habilitou o primeiro drone no Brasil desenvolvido para fazer entregas de pedidos de produtos. Os testes com o DLV-1 NEO foram feitos em São José dos Campos (SP) e em Aracaju (SE), onde ocorreu a prova de fogo operacional e deu tudo certo.
O drone pode voar em um limite de três quilômetros de raio e isso já está fora da visão de quem controla. Ele tem seis rotores e capacidade para carregar até 2,5 quilos, dentro daquela faixa de altura em que é permitido voar pela Anac. O equipamento não pode voar acima das cabeças de pessoas e nem produzir interferência eletromagnética. Além disso, há que se tomar os cuidados com a meteorologia também.
Mas é o início de um novo sistema de entregas robotizadas aqui no Brasil, coisa que já fazem nos Estados Unidos.
Ataque ao Ibama
Dois helicópteros do Ibama estacionados no Aeroclube de Manaus foram alvo de atentados a fogo. Um deles está inutilizável. É um modelo Bell que vale cerca de US$ 5 milhões. Tudo indica ser um incêndio criminoso, como retaliação pela queima de balsas do garimpo no Rio Madeira.
Foram aprendidas ou queimadas 131 balsas, usando inclusive, helicópteros do Ibama, Polícia Federal e etc nos últimos meses. Muitas dessas balsas, praticamente a maioria, eram também residência da família do garimpeiro e eles perderam tudo.
É violência gerando violência na Amazônia. E violência entre brasileiros é tudo que a gente não quer e que os inimigos da Amazônia, que estão de olho, querem. Está na hora de os dois lados olharem para dentro e saberem buscar as soluções para isso.
E obviamente há soluções, porque são brasileiros. Uns cumprindo a lei, e outros sobrevivendo com as riquezas do solo amazônico, inclusive índios. Sempre que há garimpos em reserva há sociedade entre índios e garimpeiros.
É hora de a gente pensar sobre isso. Se foi uma reação é algo muito grave, algo que dá uma sacudida em todos nós.
Mau exemplo
O prefeito de Quedas do Iguaçu, no interior do Paraná, Élcio Jaime (PSD), se envolveu em uma polêmica. Ele tirou férias, foi para o litoral e estava dirigindo um carro depois de ter bebido. Bateu em uma moto e o motociclista precisou ser levado para o hospital. Ele foi abordado pela polícia, não soprou direito o bafômetro, destratou os policiais e foi levado para delegacia. Também destratou os policiais civis e acabou na cadeia pública. Só foi solto depois, quando estabelecida a fiança.
O juiz mandou ele de volta para casa e não pode sair do município por oito dias. Também não pode entrar em estabelecimento que venda bebida alcoólica por um ano e ainda vai responder a processo por lesão corporal no motociclista, desacato à autoridade em relação à duas instituições policiais e pelo crime de andar alcoolizado ao volante.
Foi a queda dele. Acho que por uma questão de vergonha era hora de Jaime renunciar.
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