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Jennie Lincoln, do Centro Carter, mostra uma das atas da eleição na Venezuela em reunião da OEA.
Jennie Lincoln, do Centro Carter, mostra uma das atas da eleição na Venezuela em reunião da OEA.| Foto: Lenin Nolly/EFE

Como vocês sabem, houve uma reunião em Barbados no ano passado e todos os presentes, incluindo o Brasil, assinaram um acordo sobre a eleição na Venezuela, dando uma chance a Nicolás Maduro para mostrar que a Venezuela é uma democracia e que o sistema eleitoral dele é transparente, melhor que o brasileiro. Aquele acordo incluía uma instituição, o Centro Carter, patrocinado pelo ex-presidente Jimmy Carter, que atuaria como observador. Pois na quarta-feira o Centro Carter entregou à Organização dos Estados Americanos as atas da eleição, os boletins de urna, apurados até o momento em que Maduro percebeu que estava perdendo feio e mandou interromper tudo. Mas àquela altura já era tarde, 83,5% das atas já eram conhecidas. Realmente, uma demonstração de transparência. A chefe da delegação que lá estava, Jennie Lincoln, mostrou que o embaixador Edmundo González estava com mais de 60% dos votos, e portanto ganhou a eleição.

Outro dia comentei um episódio muito estranho, em um canal de televisão que apoia Maduro. A Globovisión, de Caracas, estava entrevistando um professor de Direito Constitucional da principal universidade da Venezuela. O professor pegou o celular e perguntou ao apresentador: “Carlos, qual é o seu título de eleitor?” Achou o lugar onde ele votava e leu o resultado do boletim de urna da seção onde o apresentador votou: 94 votos para Maduro e 390 e tantos para González.

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Deputado português ironiza linguagem neutra

Aqui no parlamento de Portugal, que se chama Assembleia da República, um deputado fez um discurso sobre a ideologia de gênero, sobre a educação nas escolas, mostrando que os países mais avançados estão banindo o celular das salas de aula para que as crianças voltem a folhear livros e aprender a escrever manualmente, porque isso estimula muitas funções: cerebrais, neurológicas, neurais e musculares. Depois, disse: “nosso amigo socialista aqui falou em ‘portugueses e portuguesas’. Por quê? Se somos todos portugueses. ‘Portugueses’ já é neutro. Não somos ‘portuguesos e portuguesas’”. E ele achou graça dessas bobagens que estão querendo fazer com a língua, e dessas coisas gravíssimas que estão fazendo com as crianças nas escolas, com a ideologia de gênero.

Descobriram um erro de mais de 100 anos na divisa entre Paraná e Santa Catarina

Um fazendeiro de Santa Catarina estava refazendo uma cerca com auxílio do GPS e descobriu algo inusitado. Ele já tinha recebido multa como se tivesse terras no Paraná, mas toda a propriedade dele estava mesmo em Santa Catarina. No fim, descobriram que 490 hectares de Santa Catarina estavam no mapa do Paraná. E as autoridades paranaenses cobrando impostos e multa sobre essa área. Houve uma medição em 1918 e 1919, mas sem os mesmos instrumentos de hoje; agora vão corrigir isso. O erro pegava o município de Garuva, em Santa Catarina, e Tijucas do Sul e Guaratuba, no Paraná.

Conteúdo editado por:Marcio Antonio Campos
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