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Queimadas são as piores em 14 anos na Amazônia e no Brasil.
Queimadas são as piores em 14 anos na Amazônia e no Brasil.| Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino – que antes foi ministro da Justiça e comandava a Guarda Nacional – deu cinco dias para o Poder Executivo aumentar o efetivo de combate a incêndios na Amazônia e no Pantanal. Meio irônico, não? Mas é preciso saber de onde vão tirar o dinheiro para aumentar os efetivos, porque está tudo apertado. O governo gasta demais para manter a máquina, com burocracia, folha de pagamento, mordomias, viagens... Fica faltando para apagar o fogo. É a Amazônia abandonada.

Ministério dos Direitos Humanos tem falhado na proteção dos direitos dos brasileiros

A propósito, o presidente recomendou à nova ministra dos Direitos Humanos, Macaé Evaristo, que percorra o país e mostre o que o Ministério dos Direitos Humanos está fazendo. Em primeiro lugar, vai gastar dinheiro percorrendo o país. No mundo digital, isso nem é preciso. Com quantas pessoas ela vai falar? Vão se reunir em algum auditório? Se ela usasse uma rede social – o X, por exemplo, se Alexandre de Moraes permitir –, ela chega ao país inteiro contando o que está sendo feito.

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Falando em Amazônia, o agora ex-ministro Sílvio Almeida não cuidou dos direitos humanos dos amazônidas. Não cuidou, não cuidou e não cuidou. Em Apyterewa, por exemplo, vejam o abandono, a injustiça. Colonos brasileiros foram ocupar a Amazônia, patrocinados pelo Incra, que os assentou. Mais tarde, inventaram que isso não é mais assentamento, é reserva indígena, e eles têm de sair. Não saem, porque têm razão, e vêm os militares. Houve até morte, pessoas desesperadas, abandonando seu gado, sua colheita, suas plantações. E nenhuma palavra do Ministério dos Direitos Humanos. Que vergonha! Onde é que estava o pessoal dos “direitos humanos”? Estavam brincando? Porque se trata de brasileiros injustiçados.

E os outros, que estão na prisão porque fizeram manifestação ou estavam fazendo comida lá no acampamento? Uma cozinheira foi presa porque estava fazendo comida, ela nem foi à Esplanada no 8 de janeiro. Gente que não quebrou nada, que se abrigou do gás lacrimogêneo e das bombas de efeito moral dentro dos prédios. Não individualizaram as condutas. Mas o Ministério dos Direitos Humanos não deu uma palavra, como não disse nada sobre os supostos assédios do ex-ministro, que só foram descobertos porque o site Metrópoles revelou. Até então estava um silêncio sobre isso; quando saiu a notícia, decidiram: “vamos ter de fazer agora alguma coisa porque descobriram”.

Fofocas e calúnias contra os Bolsonaro finalmente rendem condenação

Eu tenho me insurgido contra certas coisas que se publicam porque sou jornalista, não fofoqueiro. Mas há quem faça fofoca, como fez a IstoÉ. A Justiça Federal em Brasília mandou a IstoÉ pagar R$ 30 mil a Michelle Bolsonaro; o repórter vai pagar mais R$ 10 mil. Acho pouco, muito pouco, porque lá em 2020 fizeram fofoca da vida íntima, privada, de Michelle Bolsonaro. Fofoca pura. O próprio juiz reconheceu. Mas o valor foi muito pouco, assim como foi pouca a indenização que o Estado brasileiro vai ter de pagar para Jair Bolsonaro e Michelle, porque Lula e Janja disseram que os móveis do Palácio do Alvorada tinham sumido. Mas os móveis estavam todos lá, nem saíram do Alvorada. Estavam todos em poder do governo, da União, mas isso foi pretexto para comprarem sofá e cama novos, tudo muito caro. A indenização? Só R$ 15 mil. É menos que a multa definida por Alexandre de Moraes para quem tentar usar o X, de R$ 50 mil. E a indenização nem vai ser descontada do contracheque de Lula; vai sair do seu, do meu imposto, porque o governo é que vai pagar. Não é a pessoa física, é a pessoa jurídica.

Agosto teve deflação, mas isso não muda cenário para os juros

Segundo o IBGE, houve deflação de 0,02% em agosto. Você acredita que o preço das coisas lá no mercado diminuiu um pouco? Pois é. Mas, mesmo assim, na semana que vem o Copom vai ter de aumentar juros, porque todos sabem que a inflação está aumentando e é preciso contê-la.

Conteúdo editado por:Marcio Antonio Campos
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