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Alexandre Garcia

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Senado

Marcos do Val terá uma pausa depois de tudo o que o STF lhe fez

Marcos do Val Senado recurso STF
Marcos do Val expõe tornozeleira eletrônica durante sessão do Senado (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

O senador Marcos Do Val pediu licença para tratamento de saúde, passou pelo serviço de saúde do Senado, foi aprovado, ele vai ficar 115 dias fora. O senador ainda disse que a mãe está com câncer e o pai está se recuperando de uma cirurgia delicada; mas certamente ele quer um descanso depois de tudo o que lhe aconteceu: a tornozeleira eletrônica ao sair do avião em que voltou dos Estados Unidos, para onde havia ido com o passaporte diplomático, e o contracheque bloqueado no Senado. Tudo isso porque agora temos um Davi Alcolumbre, e não um Antônio Carlos Magalhães, como presidente do Senado; na época de ACM isso não teria acontecido de jeito nenhum.

Anistia e proteção a parlamentares ganham força com aumento da oposição

A oposição está estudando uma ação baseada no artigo 53 da Constituição, aquele segundo o qual deputados e senadores são “invioláveis por quaisquer palavras”, e que o Supremo finge que não existe. O parágrafo 3.º diz que uma ação contra um parlamentar só pode ter continuidade se, por iniciativa de partido político, o Senado ou a Câmara concordarem. Parece-me o caso de Alexandre Ramagem, que é réu nesse julgamento fantástico – “fantástico” no sentido estrito da palavra, de algo mitológico, difícil de acreditar, uma invenção fora da realidade.

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A anistia também está avançando no Congresso. A oposição hoje está forte, porque o Centrão já saiu totalmente; o União Brasil e o PP desembarcaram do governo, tinham três ministérios e caíram fora. Os ministros até podem querer ficar no governo, mas serão expulsos do partido.

Xingue um ministro do STF e ganhe um indiciamento 

Dias atrás, o ministro do STF Flávio Dino foi xingado em um avião. Talvez não houvesse avião da FAB disponível, talvez estivesse faltando combustível para a Força Aérea – dizem que o próprio comandante da FAB está usando voos comerciais para seus compromissos de trabalho, para não gastar uma quantidade grande de combustível; gasta-se menos viajando de avião de carreira que usar um jatinho para levar uma pessoa só. Fato é que Dino resolveu pegar um voo comercial e foi xingado no avião. A passageira dizia “o avião está contaminado, vejam quem está aqui, Flávio Dino”.

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Essas coisas são perigosas, eu reconheço. Certa vez um sujeito me xingou em Confins, se não me engano; o comandante queria chamar a Polícia Federal para retirá-lo, mas eu disse: “Não faça isso, comandante, por favor. Ele quer aparecer”. No entanto, o comandante me disse que metade do avião poderia ficar ao meu lado, a outra metade contra mim, e haveria um motim dentro do avião. No fim das contas, o sujeito foi lá, viajou, e desceu tranquilo, coitado. Só disse que eu o estava atingindo. Com ele não aconteceu nada, mas a passageira do voo de São Luís para Brasília está sendo indiciada por injúria e incitação ao crime.

Teimosia de Lula custa empregos, mas ele só pensa em fazer populismo com gás

Uma empresária de um polo moveleiro gaúcho, acho que de Bento Gonçalves, disse que deve haver perda de 9 mil empregos porque Lula não quer negociar com Donald Trump. Todos negociaram, menos Lula. Em vez disso, o presidente está investindo na demagogia populista dele. Anunciou na quinta-feira o Gás do Povo, com botijão de 13 quilos de graça para 15,5 milhões famílias, o que dá umas 70 milhões de pessoas, ou 30 milhões de eleitores. O programa vai custar, nesse ano, quase R$ 4 bilhões; no ano que vem, mais de R$ 5 bilhões. É o Lula quem vai pagar tudo isso? Claro que não! Quem vai pagar esse gás? Você adivinhou: você é um dos pagadores desse gás, porque não há outra fonte de dinheiro para o governo gastar a não ser nós, que pagamos impostos sobre tudo que compramos.

Conteúdo editado por: Marcio Antonio Campos

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