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O ministro Flávio Dino em sessão plenária do STF.
O ministro Flávio Dino em sessão plenária do STF.| Foto: Gustavo Moreno/SCO/STF.

Mais uma decisão no STF contra a Constituição e contra a língua portuguesa. A Constituição diz, no artigo 13, que a língua oficial no Brasil é a língua portuguesa, que, como todos sabem, não tem gênero neutro. Nós, seres humanos, temos sexo masculino e feminino. O português tem gênero masculino e feminino. Tudo isso para dizer que o ministro Flávio Dino é outro que derrubou lei contra o gênero neutro na educação.

Há pouco foram derrubadas leis municipais de municípios de Minas Gerais e de Goiás. Agora, foi a vez de uma lei estadual do Amazonas que proibia pronome neutro nas escolas públicas e privadas do estado. Faz todo o sentido, porque não existe gênero neutro na língua portuguesa. Como é que alguém vai ensinar português usando gênero neutro? Contraria a língua portuguesa.

Mesmo assim, Dino suspendeu a lei por liminar, que vai ter de passar pelo plenário. O ministro alegou que “a língua é viva”. É, mas não a esse ponto. Não tem como dizer que “no Amazonas, a língua ressuscitou isso aqui” – aliás, “ressuscitou” não, inventou. E aí? A Academia Portuguesa de Letras e a Academia Brasileira de Letras vai se reunir? Não! Está lá escrito na Constituição, no artigo 13: a língua é o português.

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Taxar compra pequena do exterior em 20% ainda não equilibra concorrência

Todo mundo se pergunta como vão ficar as compras com os 20% na blusinha, nas compras do exterior pela internet, que vinham sem imposto nenhum, concorrendo com a produção nacional, com o comércio e a indústria nacionais. Você sabe quanto a indústria, ou melhor, o consumidor paga no Brasil sobre roupas? São 61,5% de imposto. A Câmara botou 20%, continua sendo desigual o tratamento. Ou todo mundo paga imposto igual, porque está vendendo para brasileiros, ou se isentam todos de imposto. Aliás, eu ontem falava sobre o pedido de Lula para baratear eletrodomésticos para os gaúchos, por causa da enchente. É só o governo federal tirar os impostos dos eletrodomésticos que o preço vai cair muito.

O assunto ainda vai para o Senado, e provavelmente vai haver pressão da indústria e do comércio brasileiros para botar mais imposto, porque daqui a pouco fecha tudo aqui e vamos comprar só da China. Já estamos comprando aço da China, a Gerdau fechou uma siderúrgica em Minas Gerais e desempregou quase 500 pessoas porque não consegue concorrer com o aço da China. Isso que é a Gerdau, uma empresa com uma tradição de liberalismo econômico muito grande.

Indústria automobilística não está entusiasmada com o carro elétrico

Falando em negócios, a Ford anunciou que não vai apostar no carro totalmente elétrico. A Mercedes e a General Motors estão no mesmo caminho. No máximo vão produzir híbridos, porque o mercado não está tão propício assim. Em Lisboa, vi muito carro elétrico, mas nos Estados Unidos parece que não está vendendo tudo isso. Eu gosto muito do carro elétrico silencioso, um Tesla é uma maravilha, mas vou esperar primeiro que os outros testem por mim, que sejam cobaias, assim como eu fiz com a injeção da Covid, que agora estamos vendo o que era.

Trump está condenado, mas ninguém sabe o que acontece agora

Trump foi condenado por um júri naquele caso da atriz pornô, que meio que o estava chantageando, ele fez pagamentos para comprar o silêncio dela e não prejudicá-lo na eleição. Só não se sabe ainda quais as consequências: se ele ainda poderá ser candidato, se ele terá de ir para a cadeia.

Conteúdo editado por:Marcio Antonio Campos
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